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Foto retirada do Facebook do artista |
Intitulado
MODO DIVERSO, o disco traz 6 faixas influenciadas por Rick Jay, Little Richard,
Prince, Racionais e outros nomes do Rap brasileiro, como Rashid, Emicida e
Projota, que assim como Rico, lançaram-se nas batalhas de MCs da estação de
metrô Santa Cruz (zona sul de São Paulo), no início dos anos 2000.
Gay,
negro e de origem pobre, Rico levanta as três bandeiras de forma genuína, sem
forçar a barra e com classe. “Eu não fui pedir licença pra ninguém fazer nada,
entendeu? Eu fiz. Esse é o Rap”, resume-se em entrevista para o canal do
Estadão no Youtube.
1.
Não posso esperar
Música
que poderia fazer parte da trilha do Kim Kardashian Hollywood, ou de um disco
do Gorillaz, conta o dia dia (ou seria noite a noite?!) da vida dos que se
dividem entre baladas e a luz do Sol.
2.
Deixa
Balada
radiofônica, a mais negra do disco - apesar de Aceite-C trazer sampler de Daniela Mércure- tem pitadas
de Afro-reggae e vocal no estilo dos grupos de pagode da década de 90, como Só
Pra Contrariar.
3.
Aceite-C
Com
um refrão que sugere “aceite-se” e “aceite ser”, Rico embala a letra sobre sua
forma de levar a vida, com batidas de bateria eletrônica que simulam as batidas
do coração, um sampler de O MAIS BELO DOS BELOS de Daniela Mercury e os toques
de Afro Reggae do clássico do Axé Music. Um exemplo de exaltação do negro na
música brasileira.
4.Riquíssima
A
melhor música do artista e uma das composições mais interessantes de 2015, é
daquelas que após descoberta, vivem na nossa lista das mais ouvidas no Spotfy. Com referências a novelas (EU
SOU RICAAAA!), à atriz Suzana Vieira, bebidas, ascensão social e gírias gays,
serve de hino para ser desde cantada no carro com as amigas, como para descer
na boquinha da garrafa.
5.Deise
“Feito
um diamante quando tirado da lama, deixou aqui quem ama, porque tem alguém pra
amar”. Poética e com pitadas de Reggaeton e Banda de Pífano, Deise é uma Ode a
todas as meninas e mulheres que sonham em encontrar um amor e vencer na vida.
6.Reflex
Música/
manifesto/ biografia. Os samplers a
la Jorge Vercilo e uma aproximação à MPB do início do século, não tiram o
brilho dessa declaração do fundo do âmago.
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