A intenção deste post, de início, era fazer algo turístico
ou de alguma serventia para os entediados de fim de semana. Nova em São Paulo,
como uma forma de passa tempo para mim mesma, decidi escrever sobre a
vida "boêmia "da Vila Mariana, mas não rolou - tarefa arquivada para
breve.

Eu estou há menos de um mês sobrevivendo (tentando) em São
Paulo, mas já tinha vindo pra cá tantas vezes, que perdi as contas. Engraçado,
que, mesmo dominando bairros até menos explorados, não lembro de ter pisado na
Vila Mariana antes do dia 08 de janeiro de 2016 - dia em que desembarquei de
mala e cuia por aqui. Claro que já conhecia o Ibirapuera – visão pela qual
troquei o Rio Sergipe -, mas Vila Mariana, sinceramente, jamais!
Só pra resumir: tenho a Vila Mariana como endereço, porque
a pessoa com quem vim dividir
apartamento, trabalha no bairro e decidiu facilitar a vida instalando-se por lá.
Com esse nome feminino, a Vila Mariana – tenho duas amigas
lindas que se chamam Mariana - possui a maior concentração de salões de beleza
e espaços de drenagem linfática que eu já vi na vida. Só na minha rua, contei 3
salões e 2 espaços de drenagem. Não poderia ser diferente, né?! Tão vaidoso,
tão colorido...outro aspecto interessante, é que a Mariana gosta de
"maquiagem". Mesmo em tempos de crise, não vê-se casa, loja,
prédio ou qualquer outra construção com aspecto de sujo ou descuidado. Da minha
janela, por exemplo, avisto uma rua repleta de casinhas coloridas e floridas.
Talvez o verde jorrado pelo Parque Ibirapuera sirva de inspiração para os
moradores.
Por conta dos diversos cursos, faculdades e hospitais
existentes na redondeza, as Marianas do bairro tem opções baratinhas e descoladas
de compras. Brechós e pequenos ateliês de decoração fazem meu coração e
carteira levar conselhos e broncas do cérebro.
Comer também não é caro. Muito menos restrito. Em um mesmo trecho, é
possível ficar em dúvida entre comida natural/orgânica/ hypster/ Bela Gil,
Cantina Italiana, pastel, padaria e hambúrguer.
E se as Marianas precisarem de ajuda para decidir onde
jantar – ou com quem- o cardápio do Tinder, no bairro, deve ser mais
interessantes do que o de muitas cidades brasileiras.
Mesmo não me chamando Mariana, adotei esse codinome no meu
CEP.E olha...não está sendo difícil.
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