quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

CEP: VILA MARIANA

A intenção deste post, de início, era fazer algo turístico ou de alguma serventia para os entediados de fim de semana. Nova em São Paulo,  como uma forma de passa tempo para mim mesma, decidi escrever sobre a vida "boêmia "da Vila Mariana, mas não rolou - tarefa arquivada para breve.

Juro que saí de casa preparada, mas quer saber? Desisti. Por que falar de um único aspecto, quando eu posso contar como é viver em um dos bairros mais gostosos de São Paulo? 

Eu estou há menos de um mês sobrevivendo (tentando) em São Paulo, mas já tinha vindo pra cá tantas vezes, que perdi as contas. Engraçado, que, mesmo dominando bairros até menos explorados, não lembro de ter pisado na Vila Mariana antes do dia 08 de janeiro de 2016 - dia em que desembarquei de mala e cuia por aqui. Claro que já  conhecia o Ibirapuera – visão pela qual troquei o Rio Sergipe -, mas Vila Mariana, sinceramente, jamais!

Só pra resumir: tenho a Vila Mariana como endereço, porque a pessoa com quem vim  dividir apartamento, trabalha no bairro e decidiu facilitar a vida instalando-se por lá.

Com esse nome feminino, a Vila Mariana – tenho duas amigas lindas que se chamam Mariana - possui a maior concentração de salões de beleza e espaços de drenagem linfática que eu já vi na vida. Só na minha rua, contei 3 salões e 2 espaços de drenagem. Não poderia ser diferente, né?! Tão vaidoso, tão colorido...outro aspecto interessante, é  que a Mariana gosta de "maquiagem". Mesmo em tempos de crise, não vê-se casa, loja, prédio ou qualquer outra construção com aspecto de sujo ou descuidado. Da minha janela, por exemplo, avisto uma rua repleta de casinhas coloridas e floridas. Talvez o verde jorrado pelo Parque Ibirapuera sirva de inspiração para os moradores.

Por conta dos diversos cursos, faculdades e hospitais existentes na redondeza, as Marianas do bairro tem opções baratinhas e descoladas de compras. Brechós e pequenos ateliês de decoração fazem meu coração e carteira levar conselhos e broncas do cérebro.  Comer também não é caro. Muito menos restrito. Em um mesmo trecho, é possível ficar em dúvida entre comida natural/orgânica/ hypster/ Bela Gil, Cantina  Italiana,  pastel, padaria e hambúrguer.

E se as Marianas precisarem de ajuda para decidir onde jantar – ou com quem- o cardápio do Tinder, no bairro, deve ser mais interessantes do que o de muitas cidades brasileiras.

Mesmo não me chamando Mariana, adotei esse codinome no meu CEP.E olha...não está sendo difícil.






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